O povoado é grande e está organizado ao longo da via principal, tem ruas de areia e de piçarra, casas de alvenaria e de taipa. Em seu núcleo está a Igreja de Santa Teresa, o cemitério, a escola, uma pequena pousada, restaurante e a Associação das Ceramistas, com loja, espaço de produção e forno comunitário para queima da louça. A vegetação é farta, com mata de médio porte e palmeiras de babaçu, buriti, juçara e tucum. Há grande presença de córregos e fontes naturais. O relevo tem pequenas ondulações. A memória da comunidade é marcada pela existência de rios que outrora eram responsáveis pelo escoamento da produção de grande parte da cerâmica feita ali há muito tempo, que tornou conhecida a localidade e prossegue como uma de suas principais atividades, executada pelas mulheres. A cerâmica utilitária e, mais recentemente também decorativa, é produzida em quantidade significativa. No período de verão chuvoso o tempo de produção aumenta em até dois meses. A queima das peças é coletiva e realizada em forno. O Tambor de Crioula está presente especialmente nas festas de São Benedito de Santa Teresa (outubro), que é a padroeira da comunidade. Também é celebrada a Festa do Divino.