Artesanato do Maranhão

Cidades

CAJARI

Artesãos registrados
80
Distância da capital em Km
215 km
Região
Norte Maranhense – Baixada Maranhense
Bioma
Amazônia
População
16.412 hab. (IBGE, 2022)
IDH
Baixo
Perfil do artesanato
O artesanato de Cajari destaca-se principalmente em dois setores: a produção de artefatos voltados para as atividades de pesca e a confecção de peças associadas às manifestações culturais como o Baile de São Gonçalo e o Bumba Meu Boi (principalmente instrumentos musicais e indumentárias). As principais matérias primas são as madeiras locais (Faveira, Mocajuba, Paparaúba, Angelim, Cedro, Castanheira e Axuí), as fibras de guarimã, o marajá, o tucum, a titarra e a pindoba (babaçu).
História
Em meados do século XIX, no local onde hoje se localiza o município de Cajari, existia a Fazenda Cadoz, de propriedade do Cel. Jerônimo de Viveiros. Neste local, existia um importante porto em um dos afluentes do rio Pindaré, por onde eram transportados o açúcar produzido na fazenda e outras mercadorias dos arredores de Penalva. Neste porto ancoravam diversas embarcações à vela e vapores de transporte fluvial-marítimo, que se abasteciam de lenha. A povoação, então chamada de Barro Vermelho, foi crescendo e, em 1877, foi ali construída uma capela para São Benedito. Após a libertação dos escravizados, em 1888, muitos recém libertos escolheram o local para fixar moradia. Instalaram-se ali casas comerciais, oficinas rústicas e escola. A vida das famílias Serejo e Muniz aumentou o movimento do lugar, onde passaram a acontecer festividades que atraíam gente de fora. No início do século XX foi instalada uma coletoria estadual de amêndoas de babaçu. Em 1925, foi elevado à categoria de Vila, pertencente a Penalva. Somente em 13 de novembro de 1948 foi emancipada com o nome de Cajari (data considerada seu aniversário), com território desmembrado de Penalva, Pindaré-Mirim e Vitória do Mearim. FONTE: IMESC; IBGE
Paisagem e atividades

A região tem como característica os campos alagáveis que transformam completamente a paisagem no período chuvoso, quando surgem os lagos e as ruas de muitas comunidades tornam-se vias fluviais. Os principais lagos são o Cajari ou Penalva, o Viana, o Seco, o Grande de Taquara, o Santa Maria. Também relevantes para as comunidades são os lagos Apuí, Jacureí, Santa Rosa e Jabuti. O rio Pindaré atravessa parte de seu território, também banhado pelo Mearim. Além da vegetação de campo, há mata dos cocais e manguezais.

Unidade de Conservação: APA da Baixada Maranhense.

Assim como a maioria dos municípios da Baixada Ocidental, tem como atividades econômicas a pecuária, o extrativismo vegetal (coco babaçu, lenha e carvão), a agricultura (mandioca, arroz, feijão, milho, melancia e hortaliças), a pesca e o pequeno comércio. Há potencial turístico a desenvolver principalmente relacionado aos campos inundáveis e lago formados no período chuvoso que transformam diversos povoados. A arquitetura de casas de palha suspensas dessa paisagem também merece ser conhecida.

FONTE: IMESC

Cultura

O Bumba Meu Boi tem forte presença no município, com pelo menos oito turmas ativas. Também se destacam o Baile de São Gonçalo, as Quadrilhas Juninas, Dança Portuguesa e Dança Indígena.

Na sede é realizado o festejo de São Benedito padroeiro (13 de novembro). Também são realizados os festejos de São Gonçalo e de São Raimundo, de São João com arraial, de Santa Bárbara e o Carnaval de blocos.

Dentre os eventos destaca-se o Festival do Peixe

Comunidades Quilombolas
São onze comunidades: BOA VISTA, BOLONHA, CAJARIZINHO, CAMAPUTIUA, FLECHAL, FLORES, SANTA MARIA, SÃO JOSÉ DE BELINO, São Miguel dos Correa, São Miguel da Passagem, ZÉ MARIA
Bancos
Bradesco
Correios
Rua Senador Vitorino Freire, s/n - Centro

Povoados 17

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