O município teve origem em povoação que se estabeleceu por volta de 1958, em torno das obras da rodovia BR 010, que trouxe para o local mil e duzentos trabalhadores de diferentes regiões. O nome vem do açaizeiro, cuja palha cobriu os primeiros barracos na localidade de Trecho-Seco, perto de um córrego. A riqueza natural da região, com disponibilizada de água, madeira e terra fértil foi fator importante para a permanência dos trabalhadores no local, então pertencente a Imperatriz, após a finalização das obras. Na década de 1960, houve um impulso da economia rural com incentivo estadual para o assentamento de famílias cearenses na Colônia Gurupi. O município tornou-se o maior produtor de arroz, milho, mandioca, feijão, pimenta-do-reino e tomate do Maranhão. Também ganhou destaque na pecuária. A construção da BR 222, que estabeleceu sua ligação com Santa Luzia e São Luís, trouxe maior desenvolvimento e levou a sua emancipação, ocorrida em 1981. A extração de madeira cresceu na década de 1980, tornando-se a principal atividade econômica do lugar. Com a construção da Estrada de Ferro Carajás e da Ferrovia Norte Sul, a cidade recebeu as primeiras siderúrgicas. Em 1994, foram desmembrados de Açailândia os Municípios de São Francisco do Brejão e Itinga do Maranhão. A cidade é bastante miscigenada e abriga tradições culturais diversas, é conhecida como Cidade do Ferro.
FONTE: IBGE
Apesar do território estar inserido na Amazônia, está bastante descaracterizado, com poucas áreas de floresta preservadas.
Seu relevo é plano e os principais rios presentes são o Pindaré, o Gurupi e o Açailândia. Há aproximadamente 30 riachos, dentre eles destacam-se o Itinga, o Cajuapara e o Pequiá.
A principal atividade econômica é a produção de ferro gusa, com a presença de cinco siderúrgicas. Também são relevantes a indústria, o comércio bastante diversificado, os transportes, as atividades imobiliárias e as atividades agroindustriais.
O município tem o maior rebanho do Maranhão e a maior produção leiteira, com presença de laticínios e frigoríficos. Possui uma floresta de eucalipto destinada à produção de carvão vegetal e diversas madeireiras. A agricultura familiar gera excedentes para a comercialização de arroz, feijão e mandioca. A cidade também produz laranja, limão, manga e pimenta do reino, além do látex.
Há pesca artesanal de mandi, branquinha e piau nos rios Pindaré e Açailândia. As casas de farinha são encontradas principalmente no assentamento Francisco Romão.
A cidade sedia o IFMA; a Uema (Administração, Ciências Contábeis, Economia, Direito, Enfermagem, Farmácia/Bioquímica, Odontologia, Pedagogia, TI, Zootecnia, Ciências Biológicas, Matemática, História, Geografia, Língua Portuguesa e Inglesa); a Universidade Virtual do Estado do Maranhão UNIVIMA; a Universidade do Aço (parceria com Unicamp); a Unisa (Universidade Santo Amaro) e a Unip.
Os atrativos turísticos são os balneários localizados ao longo do rio Periá, com restaurantes e bares.
FONTE: Wikipedia; IMESC
Observa-se na cidade uma cultura de migração, com a presença forte da juventude. Há bastante influência da cultura de Goiás, de Tocantins e da Amazônia.
Festejos e eventos:
Festa de São Sebastião (realizada na Vila Ildemar e em Barra Azul);
Festa São João (é a mais importante da cidade, a prefeitura organiza um arraial municipal na Vila Ildemar);
Festejo de Santo Antônio (em junho, na Vila São Francisco);
Festa de São Pedro (em julho na Vila Bom Jardim);
Festa de São Francisco, padroeiro da cidade (4 de outubro); V
aquejada;
Aniversário da cidade (6 de junho);
Sete de Setembro;
Expoaçailândia – Feira Agropecuária Comercial e Industrial (Parque de Exposição José Egidio Quintal Filho, promove uma cavalgada, rodeio e shows de influência goiana)
Brincadeiras:
A Quadrilha Junina é a expressão mais forte e há uma associação dos quadrilheiros. Grupos: Matutos do Sertão (Laranjeiras), Explosão dos Pipoquinhas (Jacu), Matutos do Rei (Vila Ildemar), Flor de Mandacaru (Vila Ildemar), Caipiras da Serra (Plano da Serra), Cangaceiros de Açailândia (Laranjeiras), Arrasta pé (Vila Ildemar). São organizadas várias outras em escolas e entidades.
Dança do Coco: Grupo Lindô (Assentamento Califórnia)
Bumba Meu Boi: Bumba meu Boi dos Amiguinhos de Jesus (Vila Bom Jardim), formado por crianças de até 5 anos
Cacuriá: Grupo MUGEV (Vila Bom Jardim);
Dança Portuguesa (Povoado Reta);
Bloco de Carnaval: Leva Eu e Sede Zero Espaços culturais:
CEU das Artes - Avenida Kennedy, Quadra 73
Casa da Memória - Há apenas o prédio, faltam recursos para reformar a casa símbolo em museu (foi rede da empresa Rodobrás, construtora da rodovia que deu origem à cidades)
Existem cerca de 20 terreiros, que guardam cultura e conhecimentos tradicionais, a maior concentração está em Vila Ildemar, Jacú, Laranjeiras e Barra Azul.