Artesanato do Maranhão

Cidades

ALTO ALEGRE DO PINDARÉ

Artesãos registrados
37
Distância da capital em Km
339 km
Região
Oeste Maranhense - Pindaré
Bioma
Amazônia
População
27.710 hab. (IBGE/2022)
IDH
Baixo
História
A região foi habitada por indígenas nômades, que ocuparam os montes e morros de seu relevo. Estiveram estabelecidos no atual povoado Bacuri, depois no local da atual Rua Beira Rio e para onde hoje está o Mercado Municipal. Essas mudanças aconteciam à medida outros povoadores construíam casas nas proximidades. A ocupação do município começou na década de 1960, com a chegada de migrantes que ocuparam terras indígenas não demarcadas. O primeiro local ocupado foi uma vereda entre a várzea do Pindaré e as terras altas (atual Rua Presidente Medici). Na parte baixa, os moradores iniciaram lavouras de arroz e construíram olarias. A pesca era feita no Pindaré e no Rio Zutiua. O povoado de Alto Alegre, até meados da década de 1960, abrangia uma extensa área territorial que recebia migrantes oriundos de outras partes do Maranhão, Piauí e Ceará, deslocados pela seca e pela situação econômica adversa; atraídos pela possibilidade de ocupação de grandes áreas de terras devolutas. A população cresceu na década de 1970, com a abertura de novas frentes agrícolas. A ocupação da região do Médio Pindaré insere-se no contexto de abertura dessas “frentes”, que caracterizou o padrão de ocupação das terras no Maranhão a partir da década de 50. Através da navegação do Rio Pindaré e de seus afluentes, buscaram-se novas áreas para o plantio. O Maranhão deixa de ser a fronteira agrícola da agricultura familiar do arroz, da mandioca, do babaçu, da pesca artesanal e dos pequenos criadores que durou do início do século até os anos 70. O deslocamento de grandes massas populacionais na direção do vale do Pindaré configurou uma fronteira do grande capital. Até 1962 o povoado de Alto Alegre pertencia a Pindaré-Mirim. Com a criação do município de Santa Luzia neste mesmo ano, Alto Alegre integrou seu território até ano 1994, quando conquistou foi emancipado, junto a uma leva de outros 80 munícipios.
O rio Pindaré corta a cidade e se destaca por ser uma grande fonte de renda de muitos moradores. Teve grande importância no processo de urbanização como uma das principais vias de tráfego, responsável pelo escoamento de alimentos e outros insumos.
FONTE: IBGE; Wikipédia
Paisagem e atividades

O município é atravessado pelo rio Pindaré e também pelos rios Zutiua, Arapapá, Buriticupu, Negro, Paragominas, Zutiua, Timbira, Água Preta e Santa Rita, dentre outros. O Rio Pindaré oferece tanto a pesca como lazer. Há igarapés e lagos. O relevo é diverso ao longo do território, com ocorrência de morros e serras. A vegetação é rica em palmeiras como tucum, açaí, bacaba, babaçu (em extinção, palmeirais são vistos como entraves pelos latifundiários) e por árvores de grande porte. Os povoados mais populosos são: Auzilândia, Mineirinho, Nova Brasília e Timbira do Bogéa. Existem muitos povoados com timbira em seu nome porque são banhados pelo mais importante afluente do Rio Pindaré no município, o Igarapé Timbirão. A cidade tem relação próxima com a Estrado de Ferro Carajás, que tem 92 km em seu território (impactando os povoados Marmorana, São Miguel/ Flor do Dia, Bacuri, Mutirão, Vila Fufuca, Mineirinho, Arapapá, Três Bocas, Auzilândia, Boa Vista, Altamira, Roça Grande, Aparizal, Tucumã) e uma estação de passageiros. Há uma unidade da Uema: Pedagogia, Matemática A economia da cidade é voltada para a agricultura, com plantação de arroz, mandioca, melancia, feijão, milho e banana. Há produção de derivados do babaçu, como o óleo e o carvão do coco e é bastante presente a atividade das quebradeiras de coco. Também há extrativismo de açaí. Além da pesca artesanal nos rios (curimatã, curimbatá, pacu, patinga, piau, piapara, piauçu, piava e tambaqui), há cultivo de peixes em açudes. A pecuária, as olarias, a carpintaria naval (canoas), as casas de farinha e o pequeno comércio são atividades também presentes.

FONTE: IBGE; CPRM; IMESC

Cultura

Festejos e eventos: Festa de São João (junho, há forte predominância das quadrilhas juninas, principalmente nas escolas); Festa da Balbina (30 de maio, povoado Boa Vista); Procissão de São Pedro (29 de junho); Festa de Santa Bárbara (4 de dezembro); Festa de São Raimundo Nonato (22 a 31 de agosto); Romaria de São Francisco ( 23 de setembro a 4 de outubro, realizada desde 1982, atrai fiéis de muitos lugares, sai do povoado Nova Brasília, com mais de 8 mil pessoas percorrendo durante três horas os 9 km até a Igreja de São Francisco); Aniversário da Cidade; Festa da Independência (7 de setembro, com apresentação de bandas marciais, seguida de shows musicais às margens do Pindaré, é o evento mais destacado da cidade, recebe cerca de 7 mil visitantes); Festival de Teatro; Encenação da Via Sacra; Cavalgada (em agosto, mobiliza principalmente os povoados Mineirinho e Nova Brasília)

Brincadeiras e outras manifestações: Dança das Fitas; Dança da Mangaba; Bumba Meu Boi (Boi Estrela do Vale - de Nonato Miguel, matraca e Boi Encanto de São Francisco, orquestra); Quadrilha; Tambor de Crioula; Cacuriá.

Há grupos de teatro e fanfarras. Os terreiros de Mina, Candomblé e Umbanda se espalham em todo o município

Bancos
Bradesco, Caixa Econômica Federal (lotérica)
Correios
Rua Nova, s/n - Centro Tel. (98) 3664 1361

Povoados 14

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