Artesanato do Maranhão

Cidades

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR

Artesãos registrados
55
Distância da capital em Km
32 km
Região
Norte - Metropolitana - Ilha de Upaon-Açu
Bioma
Amazônia
População
244.579 hab. (IBGE/ 2022)
IDH
Alto
Perfil do artesanato

O artesanato é representado por peças de cerâmica, com destaque para potes de água, jarros, esculturas sobre temas maranhenses e imagens do santo padroeiro, comercializadas no período de seu festejo. Há um pequeno estaleiro próximo ao Porto do Barbosa e confecção de flores de escamas e mariscos. Também se destacam os bordados do Bumba Meu Boi. 

A Associação dos Artesãos de São José de Ribamar (AASJR), constituída em 2000, conta atualmente com 13 artesãs que trabalham a cerâmica, retratando a fé e a cultura do município.

No bairro Jardim Tropical, há o Projeto Mãos que Criam, iniciado por um grupo de cerca de 30 artesãs.

História

Os primeiros habitantes foram os Tupinambás, conhecidos no território ribamarense como Grandes ou Gamelas. Com a chegada dos franceses em 1612, estes realizaram diversas visitas às aldeias, dentre elas a Jurupanã, a maior, onde rezaram uma missa e levantaram uma enorme cruz de madeira. Posteriormente, tal localidade ficou conhecida como Lugar dos Índios, atual São José dos Índios. Em 1613, os franceses possuíam ali um porto e dois fortes, o de Caur e o de Itapari, sob a invocação de São José. Em 1614, houve a grande batalha naval de Guaxenduba, quando os franceses foram derrotados e expulsos da Ilha do Maranhão. Nesse período, chegaram os frades franciscanos decididos a catequizar os indígenas. As terras de São José de Ribamar das aldeias dos Gamela foram concedidas aos jesuítas por datas e sesmarias, pelo governador Francisco Coelho de Carvalho. Em 16 de dezembro de 1627, São José de Ribamar foi elevado à categoria de Vila. Os padres jesuítas ficaram responsáveis por sua administração até 1755, quando foram expulsos do país e o governador do Maranhão, Gonçalo Pereira Lobato e Sousa, por alvará,  restitui aos indígenas a posse das terras e a liberdade, com o direito de ir e vir.

Um dos primeiros núcleos do município foi São José do Lugar dos Índios (hoje São José dos Índios). Posteriormente, a população começou a se fixar na extremidade de um promontório, onde existia a capela de São José de Ribamar, em frente a baía de São José. Nesse local começou a se desenvolver a cidade de São José de Ribamar.

Em 24 de setembro de 1952, foi elevado à categoria de município, com a denominação de Ribamar. Em 16 de setembro de 1969, o governador José Sarney restaurou sua denominação original, passando a São José de Ribamar, em homenagem ao Santo Milagroso, padroeiro da cidade e do Maranhão. FONTE: IMESC

Paisagem e atividades

A cobertura vegetal primitiva de São José de Ribamar era representada pela floresta com babaçu, que foi bastante descaracterizada. Atualmente há vegetação secundária, composta por capoeiras e capoeirões e presença marcante do babaçu. Podem ainda ser observadas matas ciliares, além de uma grande incidência de manguezais na área litorânea banhada pela baía de São José. 

A rede hidrográfica é formada pelos rios Antonio Esteves, Paciência, Jeniparana, Jaguarema, São João e Urucutiua. Apenas o primeiro encontra-se navegável.

O município possui inúmeras praias, com boa estrutura de pousadas e restaurantes. As principais são: Praia do Banho, Panaquatira, Praia do Meio e Araçagy, Jararaí e Boa Viagem, Juçatuba e Urubual, Caúra e Ponta Verde.

A base da economia está nas atividades agropecuária e pesqueira. A pesca é artesanal e as técnicas mais utilizadas são: espinhel, linha, zangaria, malhadeira, arrastão, munzuá, coleta e curral. A produção do pescado é considerável, abastece o mercado interno e o excedente é vendido para São Luís e adjacências. FONTE: IMESC

Cultura

O município São Jose de Ribamar é um importante polo turístico do estado. As atrações vão das festas religiosas às festas populares como o Carnaval e o São João, com presença marcante do Bumba Meu Boi, em especial do sotaque de matraca. A cidade é a sede de grandes brincadeiras como o Boi de Ribamar, o Boi do Sítio do Apicum, o Boi Meu Tamarineiro, o Boi Tremor da Campina, o Boi de Juçatuba, o Boi de Matinha, o Boi Esplendor da Ilha e alguns outros mais.

Em setembro, o Festejo de São José de Ribamar, que atrai milhares de devotos. Ao longo do mês acontecem a grande romaria, com percurso de 20 km a pé, a romaria dos motoqueiros, a romaria das carroças e carroceiros, a romaria dos ciclistas, a romaria das crianças, as missas campais e as procissões. A festa é registrada como patrimônio cultural do Brasil.

No final de semana após o Carnaval, o Lava-Pratos encerra a temporada e ocorre desde 1946. 

O Lava-Bois reúne os grupos de Bumba Meu Boi no primeiro final de semana de julho, teve início na década de 1950.

O Festival do Peixe Pedra é realizado em julho, durante dois dias, tem entrega de prêmios e shows artísticos.

Fonte: IMESC

Comunidades Quilombolas

Juçatuba 

Bancos
Banco do Brasil , Caixa Econômica Federal , Bradesco, Banco do Nordeste, Banco Itaú, Casa Lotérica
Correios
Av. Gonçalves Dias, 485 - Moropóia, 65110-000

Povoados 3

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