Artesanato do Maranhão

Cidades

RAPOSA

Artesãos registrados
39
Distância da capital em Km
30 km
Região
Norte - Metropolitana - Ilha de Upaon-Açu
Bioma
Amazônia
População
30.839 hab. (IBGE/ 2022)
IDH
Médio
Perfil do artesanato

A produção artesanal da Raposa inclui crochê, bordados, artefatos de pesca, produtos de madeira e fibras vegetais, mas o destaque está na renda de bilro, técnica trazida pelas cearenses no início do processo de ocupação da localidade. Os bilros são feitos de coco da palmeira de tucum, com haste de madeira ou bambu. A base para fazer a renda é o pinicado, o molde de papel ou papelão fixado na almofada cilíndrica com espinhos de mandacaru, a partir dele são desenhados os motivos e pontos que darão forma a vários produtos. FONTE: IMESC

Cada artesã produz sua renda em casa. Há alguns núcleos familiares que reúnem duas e até gerações de rendeiras. Elas comercializam seus produtos no Corredor da Renda, nome dado à avenida principal da sede do município, que concentra as lojas. A  Associação das Rendeiras Bilro de Ouro, dispõe de sede própria e possui 33 associadas. Algumas rendeiras não são associadas.

História

Raposa é uma pequena cidade litorânea, localizada na área metropolitana de São Luís, no nordeste da Ilha do Maranhão, fazendo também com o município de Paço do Lumiar, do qual se emancipou em 1994. O povoamento da praia da Raposa foi propiciado pela localização privilegiada, com porto natural de carga e descarga de pescados, o que atraiu pescadores de Acaraú (Ceará), os primeiros a se estabelecerem, na década de 1950, fugindo de uma forte secaTrês núcleos de ocupação deram origem à cidade. O primeiro e mais antigo foi a própria vila que dá nome à sede. O segundo núcleo, Vila Bom Viver, foi formado por uma área de ocupação irregular, que surgiu na década de 1980, atraindo vários moradores da área da praia. O terceiro núcleo é inicialmente formado pelo Residencial Pirâmide. A partir desses núcleos, outros bairros e loteamentos foram formados. FONTE: IMESC

Paisagem e atividades

Raposa é cercada de praias, dunas e manguezais. Possui vários atrativos naturais, que são usufruídos em passeios, destacando-se as fronhas maranhenses e seu tradicional festejo em homenagem a São Pedro, padroeiro do município. Outros pontos turísticos são as ilhas de Curupu, Tapuitiua e do Belizário; as praias de Carimã, Raposa, Pucal, Mangue Seco, Curupu, Itapetiua e Olho de Porco. Há passeios náuticos nos igarapés e na Coroa do Marisco. 

A pesca é uma das principais fontes de renda das famílias. A cidade abriga uma das maiores colônias de pescadores do Maranhão. Na agricultura, o destaque é a horticultura, com produção bem significativa de coentro, alface, cebolinha, couve, maxixe, rúcula e quiabo. A avicultura tem algum destaque. O comércio é principalmente varejista, representado por quitandas, supermercados, feiras e mercados, abastecidos com produtos oriundos de São Luís. FONTE: IMESC

Cultura

Destacam-se os festejos religiosos: Festejo de São Pedro, Festejo de Santo Antônio, Festejo de São João, Festejo de Santa Teresinha, Festejo de Nossa Senhora de Nazaré. Também é realizado o Festival da pesca. O ritmo popular mais apreciado é o reggae. FONTE: IMESC

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Povoados 2

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