Originária de uma aldeia tupi que foi abandonada, ainda no período colonial, em virtude das perseguições de colonos que foram estabelecer fazendas de gado na região. A região teve presença de jesuítas que chegaram com o propósito de aldear indígenas nas proximidades do Rio Itapecuru e acabaram por gerar um crescimento local. Durante o século XVIII, Anajatuba abastecia a capital com carne bovina, que era transportada a partir do Porto de Gabarras. Em 1854, foi desmembrada de Itapecuru-Mirim, tornando-se independente com o nome de Vila Santa Maria de Anajatuba. Em 1933, o município foi anexado a Rosário, voltando a ser independente em 1935. Anajatuba é um termo de tupi que significa "abundância de anajás". Nossa Senhora do Rosário é a padroeira da cidade. FONTE: IMESC; IBGE
O município é banhado pelo Rio Mearim. Durante o inverno chuvoso, os campos a seu redor da sede e dos povoados transformam-se em um grande lago navegável em canoas. No verão ficam secos, cortados por igarapés. Na vegetação destacam-se as palmeiras de anajá, que chegam a vinte metros de altura, além de matas dos cocais, mangue e junco. Destacam-se na paisagem os morros do Rosário, Pacoval e da União e o Igarapé da Assutinga, boas opções para o turismo ecológico. Unidade de Conservação: Baixada Maranhense área do Estuário Mearim-Pindaré e Baía de São Marcos. Dentre as atividades presentes está a agricultura familiar, que produz arroz, feijão, milho e mandioca; a pecuária de bovinos e bufalinos; o extrativismo de juçara, babaçu; a produção de carvão vegetal; e a pesca artesanal, que tem o cará, o cascudo, o jejú e a traíra como espécies mais presentes. Os produtos exportados são arroz em casca, babaçu, milho e gado bovino. A produção de mel é bastante forte. Há um campus da Uema na sede.
FONTE: IMESC; Wikipédia