Artesanato do Maranhão

Cidades

ARARI

Artesãos registrados
62
Distância da capital em Km
165 km
Região
Norte Maranhense – Baixo Mearim – Baixada Maranhense
Bioma
Amazônia e Cerrado
População
29.472 hab. (IBGE, 2022)
IDH
Médio
Perfil do artesanato
Artesanato – A Morada das Artes é um espaço de exposição de peças de artesanato produzidas por artesãos locais. Endereço – Av. Dr. João da Silva Lima, Centro
História
Uma das mais antigas cidades da Baixada Maranhense. O nome Arari significa Arara Pequena em tupi-guarani e era essa a denominação dos indígenas que habitavam a região, os Arary. No século XVIII, encontram-se os primeiros registros sobre o povoamento local. Em 1723, o Padre José da Cunha d’Eça, capitão-mor da capitania do Maranhão, doou terras para a criação de um curato à margem direita do Rio Mearim. Cinco anos depois, decidiu transferir a povoação para o lugar conhecido como Sítio, que com o tempo passou a se chamar Curral da Igreja e foi sendo abandonado. Em 1747, Joaquim de Melo, ao visitar a localidade, constatou que havia uma frequente queda das barreiras do rio, provocadas pela pororoca. Dessa forma, ficou determinada a mudança da povoação para um lugar mais alto e distante do rio Mearim. Em 1750, João Pereira Brandão e José Monteiro de Guimarães assentaram o novo arraial a 12 km de distância, nas proximidades de onde se localizava a propriedade de Manoel Beckman, líder da revolta ocorrida em 1684. Deu-se assim a origem do lugar denominado Arraial. Em 1858, Arari foi elevado a Vila e, em 27 de junho de 1864 (data comemorada como seu aniversário), tornou-se município, desmembrado de Vitória do Mearim. A cidade é conhecida como Terra da Melancia.
FONTE: IMESC; IBGE
Paisagem e atividades

A cidade tem como destaque a presença do rio Mearim no trecho em que ocorre a pororoca (encontro da água doce do rio com a água salgada), que atrai turistas e surfistas, com ondas de longa duração que chegam a quatro metros de altura, que trouxeram para o local a realização de uma etapa do campeonato de surf na pororoca. O melhor período para acompanhar o fenômeno é de julho a dezembro, quando o verão é mais intenso. Há diversos lagos como o da Morte, o Muquila, o Arari-Açu, o Coco e o Laguinho. O relevo é plano e levemente ondulado, com grande parte de seu território dominado por campos alagáveis no período chuvoso. Além da vegetação dos campos, há presença de mata dos cocais (palmeiras de babaçu). Unidade de Conservação Ambiental: Baixada Maranhense (Baixo Mearim e Grajaú) Dentre as atividades presentes no município está a agricultura que produz principalmente arroz, a extração e beneficiamento de coco babaçu, a produção de carvão vegetal, a pecuária de bovinos e suínos, a avicultura, a pesca artesanal (tambaqui, tambacu, tilápia e curimatá); olarias e o comércio. O turismo é forte durante o período da pororoca.

FONTE: IMESC, Wikipédia

Cultura

Brincadeiras: Tambor de Crioula, Bumba Meu Boi (sotaque de orquestra), Dança Portuguesa Coral das Quebradeiras de Coco do Povoado Manuel João (já gravaram um CD com cantos de trabalho: Coral das Marias).

Festejos:

Festa de São João,

Festa da Padroeira de Nossa Senhora das Graças (15 de agosto): procissão, novenas e ladainhas.

Festa de Bom Jesus dos Aflitos (14 de setembro): é a mais tradicional da cidade e que reúne o maior número de romeiros

Festejo do Divino Espírito Santo

Semana Santa: autos teatrais

Eventos:

Festival da Melancia (setembro). Evento dos trabalhadores rurais, há concurso da maior e a mais pesada melancia e barracas com vendas de iguarias da região.

Festival do Peixe: o destaque é o jejú cheio.

Festa da Juçara (setembro): povoado de Moitas

Festival da Pororoca

Sete de Setembro: festa cívica

Ponto de Cultura Magá (Instituto Perone): Audiovisual, Rádio e Culturas Digitais. Praça da Bandeira ,3 - Centro (98) 3453-1743 (98) 3453-1439, perone@ararinet.com

Comunidades Quilombolas
Cedro, Taboa
Bancos
Bradesco, Banco Postal
Correios
Rua Padre José Cunha Bessa, s/n – Centro

Povoados 19

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