Viana é a quarta cidade mais antiga do Maranhão. A povoação teve origem na aldeia criada pelos jesuítas, que chegaram à região em 1709 para reunir os guajajara em torno do trabalho em sua colônia agrícola, denominada São Bonifácio de Maracú, onde edificaram casas e uma igreja para Nossa Senhora da Conceição. A colônia funcionou até 1757, quando a escravização do indígena foi proibida. Perdendo o poder sobre os indígenas, arrasaram toda a povoação. No entanto, por ordem do Governador, foram obrigados a reconstruir casas e restituir o gado que haviam desencaminhado. Nesse mesmo ano de 1757, no dia 8 de julho a povoação foi elevada à categoria de vila. Em 1855 foi elevada à categoria de cidade.

FONTE: IBGE, IMESC, www.viana.ma.leg.br/historia/historia-cidade/Historia%20de%20Viana.pdf

A paisagem é formada principalmente pelos campos inundáveis da Baixada, onde predominam os lagos, com destaque para o de Viana e o Aquiri. Estão presentes os rios Santa Rosa, Bamburral e Grande, além de inúmeros igarapés.

Além da vegetação dos campos alagáveis, há mata dos cocais e mangue.

Área de Proteção Ambiental: APA da Baixada Maranhense

A pesca artesanal é forte e praticada principalmente nos lagos. A agricultura produz mandioca, arroz e milho. Há pecuária de bovinos e bufalinos, extração de coco babaçu, produção de farinha e comércio diversificado.

FONTE: IMESC

O Bumba Meu Boi é forte com turmas na sede e nos povoados. O São João tem como característica o boi passa-fogo, a brincadeira consiste em uma carcaça de bumba meu boi que se movimenta por carretilhas e vai passando por fogos de artifício, durante todo um percurso pelo centro da cidade.

No Carnaval é realizada a festa de São Bilibeu/ Bilibreu em Itaquaritiua e no Centro do Antero. Na sede há blocos de carnaval

O Círio de Nazaré é realizado em novembro, são 10 dias de festa com a participação de milhares de peregrinos e devotos provenientes de várias partes do Brasil.

POVO GAMELA

Povoado Taquaritiua – Território Gamela auto-declarado

O povo Akroá Gamela vive atualmente em seis comunidades nos municípios de Viana e Matinha, no Maranhão (Terra Indígena Taquaritiua). Somam cerca de 400 famílias.

Ao longo do contato com a sociedade nacional, desde o século XVIII, os Gamela sofreram um processo de grande perda populacional e apagamento, levado adiante pelas frentes colonizadoras no Maranhão. Vivem sob ameaças e uma sucessão de violências há mais de um século, quando foram expulsos de suas terras por fazendeiros e grileiros. No século XXI, diante de um quadro institucional mais favorável à expressão de sua identidade indígena, os Gamela, passaram a se organizar para reivindicar o direito a seu território originário, reconhecido desde 1759 e intensamente grilado desde o final dos anos 1960. Apesar das mobilizações, a Fundação Nacional do Índio ainda não iniciou o processo de reconhecimento e demarcação das terras.