Os primeiros habitantes da região que hoje corresponde ao município foram os guajajara. Em 1839, foi criada no local a Colônia São Pedro com a intenção de desenvolver a agricultura, que acabou atraindo muitos cearenses e piauienses. Em 1876, no auge da produção açucareira no Maranhão, foi instalada a grande usina da Companhia Progresso Agrícola, que gerou muitas transformações na região. Foi construída a primeira ferrovia maranhense, com extensão de 13 Km, ligando o Engenho Central de São Pedro ao porto terminal dos canaviais. Em 1883, a empresa instalou um sistema de energia elétrica na povoação, um dos primeiros do Brasil. A partir de 1915, a localidade entrou em declínio juntamente com o sistema agroexportador do estado. Em 1923, o povoado foi elevado à condição de cidade, com a denominação de São Pedro. Em 1931, o município foi extinto e seu território anexado ao de Monção. Em 1932, Monção foi extinto e anexado a São Pedro. Em 1935 os municípios de São Pedro e Monção foram desmembrados. Em 1943, São Pedro passou a se chamar Pindaré-Mirim.
FONTE: IBGE; Wikipedia
O município está inserido na Baixada Maranhense e sua sede está localizada às margens do Rio Pindaré. Também é banhado pelos rios Zutiua e Arapapa e os pelos igarapés Timbira, Arapapá, Brejinho, do Fausto, Axinxá, Porco Morto, Taboca, do Camburão, Jenipapo, Água Preta, Arapazial, Buritizal.
A vegetação predominante é formada por babaçuais e matas ciliares.
Área de Proteção Ambiental: APA Baixada Maranhense
As principais atividades econômicas presentes no município são: beneficiamento de ferro gusa, comércio interno variado (atacado e varejo), usinas de beneficiamento de arroz, serrarias, cerâmica (tijolos e telhas), pecuária, cultivo de arroz e mandioca, produção de carvão vegetal, pesca artesanal (mandubé, tapiaca e surubim); extração de coco babaçu.
Os babaçuais servem de recursos para as famílias mais pobres da região.
FONTE: IMESC; Wikipedia
O período junino é o de maior destaque para a cultura local. O Bumba Meu Boi é muito forte e tem batida característica, conhecida como sotaque de Pindaré. Há cerca de 8 turmas de Bumba Meu Bo na sede e nos povoados, sendo oito do sotaque de Pindaré e uma do sotaque de orquestra. Destacam as grandes noites das boiadas: Boiada de Dona Fabrícia (22 junho), do Tamarineiro (24 junho), do Pé de Axixá (25 junho), do Pé de Galinha (28 junho). Há mais grupos de bumba boi na sede e nos povoados, como o Mimo da Formosa (sede).
Nos festejos juninos também estão presentes quatro grupos de Dança Indígena. O Festejo de São Pedro, com a procissão naval, é o maior realizado na cidade.
O Carnaval é forte, nele se destacam os Blocos Tradicionais, o Maracatu e a Escola de Samba da Vila Sorriso, que desfilam nas rua.
O Tambor de Crioula tem se fortalecido, a turma em atividade é o Tambor de Crioula São Benedito, criado por Carlos Santos no povoado Lameiro Grande (assim como a turma de Bumba Boi) e hoje liderado por Mestre Cecílio Braga, na sede.
Há três Festas do Divino que se destacam com a presença dos três grupos de caixeiras: o de Dona Maria Caixeira (Associação Cultural Feminina Democrática do Vale do Pindaré -realiza a festa em15 de novembro), o Grupo de Caixeiras Unidos da Palmeira, comandada por Dona Carmina e o Grupo de Caixeiras Quilombolas da Vila Maria (que realiza há mais de 50 anos a Festa da Ascenção em maio com o Divino embarcado que sai pelo Lago Maracá e Rio Pindaré)
Festas de terreiro: há em torno de 68 terreiros, tendas e casas de santo no município, cada um com calendário próprio de festas. Em novembro ocorre o tradicional Encontro de Povos de terreiro e de Religiões de Matriz Africana.
Lages, Santa Helena