Artesanato do Maranhão

Cidades

PENALVA

Artesãos registrados
67
Distância da capital em Km
255 km
Região
Oeste maranhense - Pindaré
Bioma
Amazônia
População
32.511 hab. (IBGE, 2022)
IDH
Baixo
História
A cidade de Penalva é a quinta mais antiga do Maranhão. A região foi ocupada desde os tempos pré-colombianos por povos lacustres, construtores de aldeias sobre palafitas. Os vestígios dessas aldeias (milhares de esteios) recebem o nome de estearias, sendo a principal delas localizada no lago Cajari (enseada do Quebra-Coco) e mostra a existência de uma cidade lacustre com mais de 2 km de extensão e população considerável. A colonização desse território foi iniciada pelos jesuítas no sítio chamado São Brás, no início do século XVIII. Os padres fundaram a Missão de São José do Cajari com intuito de aldear os Gamela, que ocupavam os arredores do lago Cajari. Uma nova povoação foi estabelecida nas proximidades, que foi chamada de São José de Penalva em 1785. Somente em 1871 o povoado foi elevado à categoria de Vila. Em 1915 passou a município, desmembrado de Viana, mas sua autonomia só foi completamente efetivada em 1938. A cidade é conhecida como Capital dos Lagos 10 de agosto (1915)
FONTE: IBGE, Wikipedia
Paisagem e atividades

A cidade é conhecida pelos seus lagos que apresentam uma paisagem impressionante. Está localizada na Baixada Maranhense, às margens do lago Cajari, também chamado de Lago Penalva. Além dele estão presentes os lagos do Formoso, Capivari e Lontra. O lago do Formoso possui ilhas flutuantes que, no período chuvoso, se movimentam, dando origem a várias lendas. Conta com inúmeras variedades de peixes e aves da vegetação costeira. No lago Cajari foi construída uma barragem para armazenar água para a estação seca e para a pesca. O rio Pindaré, o mais importante da Baixada, conduz a água do lago Cajarí para o mar e ocasionalmente permite a entrada de água salgada procedente da baía de São Marcos, através das marés altas, trazendo cardumes para o lago. O lago do Cajarí é conectado ao rio Pindaré por meio de pequenos rios..

A paisagem tem predomínio das palmeiras de babaçu e de matas ciliares. 

Área de Proteção Ambiental: APA da Baixada Maranhense.

Os campos verdejantes (observados em agosto, setembro e outubro); as estearias – vestígios de aldeias pré-históricas (só visíveis em épocas de grandes secas) e seus belos lagos, além das expressões culturais, são grandes atrativos do município.

É a terceira maior cidade da Baixada Maranhense, depois de Pinheiro e Viana, e o segundo principal centro comercial e de serviços da Região dos Lagos. Sua economia gira em torno do comércio varejista e atacadista, da agricultura (destaca-se a produção de arroz, cana de açúcar, feijão, milho, melancia e mandioca); da produção de farinha de mandioca), da pecuária; do extrativismo de babaçu, juçara e madeira; da pesca artesanal (mandi, tapiaca, pescada e curimatá) e comercial e da prestação de serviços em geral.

Tem acesso rodoviário exclusivo pela Rodovia MA 216.

RÁDIOS – Tarumã FM 78,9

FONTE: Enciclopédia dos Municípios Maranhenses: microrregião geográfica da Baixada Maranhense. São Luís: IMESC, 2013.; Wikipédia

Cultura

Penalva tem musicalidade própria nos festejos juninos com suas turmas de Bumba Meu Boi. Seu Carnaval é forte e representado pelo ritmo cadenciado de suas escolas de samba

Brincadeiras:

Bumba Meu Boi (Brilho de São João, Brilho Encantado de São João, Duvidoso de São João, União do Povo e outros);

Escolas de Samba (Vocalista, Pau D'Água, Beira Mar, Magníficos e União do Samba);

Bailes de São Gonçalo,

Pastoral

Festejos: Carnaval, São João, Festejo de São José padroeiro (dezembro)

Comunidades Quilombolas
São 15 comunidades: Alto Bonito, Caminho Novo, Cedreiro, Formiga, Gapó, Monte Cristo, Queres, Santa Rita, Santo Antonio, São Joaquim, São Joaquinzinho, São José, São Miguel do Povoado Queres, Sumaúma, Tibiri.
Bancos
Casa Lotérica
Correios
R. Celso Magalhães, 280 - Centro

Povoados 7

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