Artesanato do Maranhão

Cidades

GUIMARÃES

Artesãos registrados
57
Distância da capital em Km
211 Km com travessia por balsa ou 440 Km por terra
Região
Norte Maranhense - Litoral Ocidental Maranhense
Bioma
Amazônia
População
10.290 hab. (IBGE, 2022)
IDH
Médio
História
A região da baía Cumã, que hoje corresponde ao município, foi habitada pelos Tupinambá. No início do século XVII, quando os franceses chegaram ao Maranhão, havia de 15 a 20 aldeias em Cumã. Em meados do século XVIII, José Bruno de Barros instalou em sua fazenda, com a ajuda dos indígenas, olarias e fornos para a fabricação de farinha. No mesmo local, construiu uma capela dedicada a São José. Em 1758, doou a Fazenda Guarapiranga à Coroa e logo no ano seguinte foi fundada a Vila de São José de Guimarães. Atraídos pela abundância de peixes, chegaram à povoação novos moradores, principalmente portugueses, que iniciaram o plantio de mandioca e de cana-de-açúcar e a fabricação de cal com casca de crustáceos. Em 1766, a Vila já era uma das maiores da região e permanecia com forte presença indígena. Em 1835, foi elevada a município com o nome de Guimarães, três anos depois foi instalada a primeira escola. Em 1961, perdeu parte de seu território com a emancipação de Mirinzal e, em 1964, mais uma parte, quando foi emancipado Muiraneu, que recebeu o nome de Cedral. FONTE: IMESC
Paisagem e atividades

O município está localizado na baia de Cumã, que integra a região das Reentrância Maranhenses. É banhado pelos rios Pericumã, Gepuba, Favoriço, Paquetá e Guarapiranga e pelo Igarapé Patacaia.

A paisagem é marcada pelas Matas dos Cocais e vastos manguezais, que margeiam o vale do rio Pericumã, apresentando as diversas espécies: mangue vermelho, mangue siriba ou preto, mangue branco e o mangue de botão. Os manguezais são viveiros de marisco e peixes e atraem os guarás e garças. Também estão presentes a vegetação de restinga e de campos inundáveis e secos. São abundantes espécies como o junco, o aguapé, o algodão bravo, a aninga, o mururu e o mata pasto. Há babaçuais e vegetação de pasto nas áreas mais altas.

Unidade de Conservação: APA das Reentrâncias Maranhenses.

A população habitante da zona rural pratica constantemente o extrativismo do babaçu, da juçara, do buriti, do guajeru, do bacuri, do caju e do murici. São cultivados arroz, cana-de-açúcar, feijão, mandioca, melancia, milho, banana e coco da Bahia. Há produção de farinha. A pesca é bastante presente. A atividade é anual, com intervalos que dependem da influência das marés, dos ventos e das chuvas. As espécies mais comuns são tainha, bagre, tubarão, camarão branco e vermelho. São utilizados redes de nylon tecidas artesanalmente e barcos de pesca fabricados em pequenos estaleiros na própria região.

A cidade tem potencial turístico devido às atrações naturais, com destaque para o manguezal, abrigo de espécies como o guará, e belas praias, como a de Araoca. Há alguns balneários de rio nas proximidades da sede.

Estão sediadas no município unidades da Universidade Federal do Maranhão (Ciências Exatas e Naturais, Filosofia e Educação Física), da Universidade Estadual do Maranhão (Pedagogia) e do Instituto Federal do Maranhão (Biologia, Matemática e Química).

FONTE: IMESC

Cultura

Guimarães é um dos berços do Bumba Boi. O toque local é conhecido como sotaque de Guimarães (ou de zabumba) e se espraiou pela região e por São Luís.

O Tambor de Crioula também é bastante forte no município.

Bumba Meu Boi: O Boi de Guimarães, fundado por Mestre Marcelino é um dos grandes destaques da cultura local. Tem origem no Quilombo Damásio e utiliza zabumbas feitas a mão (madeira retirada do mangue em data certa, com lua apropriada), arrochadas na corda. Os pandeiritos são feitos de jenipapo e cobertos com couro. As roupas possuem uma riqueza de detalhes bordados em miçangas e canutilhos. O Boi de Guimarães apresenta um modo único de tocar e afinar os instrumentos.

Tambor de Crioula: Tambor de Crioula Redenção de São Benedito

Outras brincadeiras: Pastor, Turma de Samba, Salaméu/ Sarameu (Carnaval)

Capoeira

Festejos: Festa do Divino (na sede e nos terreiros), Festejo de São José Padroeiro (setembro), Carnaval

Comunidades Quilombolas
São 15 comunidades: BAIACÚ, CARAPIRÁ, CUMUM, DAMÁSIO, GUARIMANDIUA, LAGO DO SAPATEIRO, MACAJUBAL, PORTO DAS CABECEIRAS, PORTO DE BAIXO, SANTA LUZIA, SANTA RITA DOS CARDOSOS, SÃO BENEDITO DO CARATIUA, SÃO JOSÉ, SÃO JOSÉ DOS PRETOS, SÃO VICENTE
Bancos
Banco do Brasil (caixa eletrônico), Bradesco, Caixa Aqui
Correios
R. Dias Vieira, 458 - (98) 3386-1295

Povoados 12

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