Existem três versões para o nome da cidade: a primeira diz que nasceu da junção de Cururu, apelido do cacique Cabelo de Velha, com o som da arma que o matou, daí Cururupu; a segunda, sustenta que era este o nome de uma fazenda na margem esquerda do rio Cururupu, onde fundeavam os barcos a vapor; a terceira indica que se trata de termo tupi que quer dizer barulho de sapo.
A cidade ainda guarda parte de patrimônio arquitetônico do século XIX.
FONTE: IMESC
Município litorâneo, sua paisagem é marcada pela forte presença de manguezais. A cidade tem uma extensa zona costeira, está situada nas Reentrâncias Maranhenses. O Arquipélago de Maiaú ou São João está situado em Cururupu, mas algumas ilhas são acessadas mais facilmente por Apicum-Açu. Ele é composto por mais de uma dezena de ilhas e enseadas que formam um complexo estuarino ligado por canais chamados de “furos”, os quais também são recortados por inúmeros igarapés, cobertos por manguezais, que hospedam várias espécies de peixes, crustáceos, moluscos e aves. Na maioria das ilhas há comunidades de pescadores.
Dentre as ilhas mais bonitas estão a dos Lençóis, Guajerutiua, Peru, São Lucas, Valha-me Deus, Porto Alegre, Caçacueira. A presença de água doce também é expressiva, o território é cortado pelos rios Cururupu, Liconde, Uru-Mirim, Grande, Cabelo de Velha, Igarapé-Açu e a região é repleta de nascentes.
O relevo é baixo e tem a presença de dunas. A floresta amazônica já sofreu forte desmatamento na região, mas sua presença ainda é relevante.
Unidades de Conservação: APA das Reentrâncias Maranhenses, criada em 1991; Reserva Extrativista Marinha de Cururupu, criada em 2004; Parque Estadual Marinho do Parcel de Manoel Luís, há 83 km da costa, conhecido como o "Triângulo das Bermudas" brasileiro por ser um dos maiores cemitérios de embarcações do mundo.
A base econômica do município é a pesca, seja artesanal, seja de maior porte. Seu litoral é considerado um dos mais piscosos do mundo. A pesca artesanal serve-se de uma variedade de técnicas (puçás, tarrafas, zangarelhos, espinhéis e outros). Também se destaca a construção de embarcações, com diversos estaleiros artesanais em atividade. Outras atividades fortes são o extrativismo vegetal; a criação de animais de pequeno porte; o cultivo de arroz, milho e mandioca; o pequeno comércio e a produção de farinha.
O turismo tem grande potencial a ser desenvolvido, dada a beleza natural da região (ilhas, praias, dunas, lagoas, Farol de São João, santuários ecológicos) e a força de sua cultura.
FONTE: IMESC; Wikipedia
Cururupu, em conjunto com Serrano do Maranhão, é terra de Bumba Boi sotaque de pandeiro (também chamado de costa de mão). Mas este não é o único sotaque presente.
Bumba Meu Boi - Sotaque Costa de Mão: utiliza pequenos pandeiros tocados com a costa da mão. Além de roupa em veludo bordado, os brincantes usam chapéus em forma de cogumelo, com fitas coloridas e grinaldas de flores. Grupos: Brilho de Areia Branca, Rama Santa, Brilho da Soledade, Boi de Cofo. Bumba Meu Boi - Sotaque Zabumba. Grupos: Nação Guerreira, Tupinambá, Batalhão de Boa Vista, de Emídio Bumba Meu Boi - Sotaque Orquestra. Grupo: Prenda de Cururupu
Outro destaque da cultura local é a fabricação e uso do carro de boi.
Tamborim: essa manifestação foi preponderante no passado, hoje existem apenas dois grupos de Tamborim. Os homens tocam tambores, cabaças e ferros, as mulheres bailam, podendo ser acompanhadas por homens.
Tambor de Crioula (resgate Cultural de Filomena Costa),
Cacuriá,
Dança Portuguesa,
Quadrilha Junina,
Dança do Côco,
Boiadeiro,
Dança Afro, Bloco Afro Omnirá,
Escola de Samba Flor do Samba
Grupos culturais: Resgate Cultural, Tranzado.
Festejos: Festejo de São João Batista (padroeiro, junho), Festa de São Benedito (outubro), Carnaval
Eventos:
Festival do Tambor de Crioula (setembro);
Encontro de Carros de Boi (novembro, na sede): promovido pelo Instituto Negro Cosme e pela Associação da Comunidade Rio das Pedras. A festa envolve famílias das comunidades (também de Serrano) que usam o seu carro com a parelha de dois bois para o trabalho diário e também para transportar os produtos da agricultura familiar para vender na feira da cidade.