O território em que o município está situado foi habitado pelos Tapuia Barbado e pelos Guanaré. No início do século XVIII a região recebeu jesuítas imbuídos de catequizar os indígenas. A morte do líder da missão jesuítica associada à luta entre os Guanaré e os Tapuia Barbado, deram pretexto ao governador do Maranhão, Bernardo Pereira de Berredo, para organizar uma guerra de extermínio contra os indígenas, que teve início em 1719 e dizimou a maior parte dessa população, permitindo que suas terras fossem destinadas à colonização. O governador concedeu o direito de exploração da madeira de lei e promoveu a derrubada da floresta para abertura de fazendas de algodão para atrair interessados. Logo foi criado um posto de abastecimento e armazenamento de mercadorias às margens do Itapecuru, que teve o seu tráfego bastante aumentado. No final do século XVIII, o comendador Pau Real explorava a região extraindo toda a madeira de lei entre a margem direita do rio Codozinho e a margem esquerda do rio Itapecuru, local onde hoje está situada a cidade de Codó. A devastação da floresta deu origem a uma das versões sobre o nome do município, segundo a qual, a derrubada das grandes árvores, ficaram seus codos ou tocos e a região passou a ser chamada de codório, termo que acabou sendo abreviado para codó. O estabelecimento de fazendas foi atraindo novos moradores. Por volta de 1790, chegaram levas significativas de escravizados. No período colonial, Codó destacou-se pela produção de algodão. O povoado de Codó foi elevado à categoria de vila em 1833. Em 1855, recebeu 67 portugueses, que tiveram a imigração patrocinada pelo governo e se fixaram no local então chamado de Colônia Petrópolis. No final do século XIX, como grande produtora de algodão, integrou o processo de industrialização do Maranhão com a implantação, em 1892, da fábrica de tecidos Companhia Manufatureira e Agrícola, que produzia algodãozinho, brins, mesclas, riscados e sacaria, sendo de propriedade de Emílio Lisboa e posteriormente de Sebastião Archer, que alcançou projeção política no estado. A partir de 1887, a cidade recebeu significativa imigração de sírios e libaneses, que deram impulso ao comércio. Em 16 de abril de 1896, a vila foi elevada a cidade. Em 1920, foram implantados os trilhos da Estrada de Ferro São Luís-Teresina e a estação de Codó. A cidade teve importantes associações operárias como a União Artística Operária Codoense, fundada em 1932, e o Centro Operário Codoense, fundado em 1953. FONTE: IBGE; Wikipédia; Prefeitura Municipal de Codó
Codó está às margens do Rio Itapecuru e seu território também é banhado pelos rios Codozinho (afluente do Itapecuru), Saco, Correntes, Pirapemas e Itapecuruzinho, e pelos riachos São José, Seco, do Ouro, Gameleira, Guariba, Alpercatas, Peritoró, Pucumã, dos Porcos, São Felinho, da Prata e dos Cocos. Tem muitos brejos (Roncador, da Cassiana, da Tiririca, da Pratinha e da Santana) e rios temporários (Cigano e Beiço Caído). Seu território tem partes que são alagadas no inverno chuvoso.
Situa-se na região dos cocais maranhenses, no vale do Itapecuru, o maior rio do Maranhão em extensão. A vegetação tem forte predomínio de palmeirais de babaçu e carnaúba ao longo do Vale. Há áreas de floresta nas proximidades dos rios e também vegetação de cerrado, sendo as principais espécies o Pequizeiro, o Jatobá, a Andiroba, e as frutíferas, como Caju, Buriti, Pequi, Bacuri, Cajá e Pitanga. O relevo é formado por chapadas, colinas e morros.
A maioria da população é urbana.
As principais atividades econômicas do o município são a produção agrícola (arroz, mandioca, cana-de-açúcar, melancia, milho e feijão), o extrativismo (carnaúba, piaçava, lenha, madeira em tora, babaçu – há forte presença das quebradeiras de coco – e eucalipto); a indústria, a produção de cimento, o comércio varejista, as atividades imobiliárias, a pesca (tambaqui e tilápia) e a produção de carvão vegetal. O curtume de Codó fornece couro para os municípios da região.
A cidade tem unidades da UFMA e do IFMA. É atravessada pela rodovia BR 316 e pela ferrovia São Luís – Teresina, que segue até Fortaleza e serve de principal forma de escoamento de mercadorias, como combustíveis, cimento e gusa. O município é bastante ligado a Teresina, que é o maior centro urbano das proximidades ( 169 quilômetros).
FONTE: IBGE; CPRM; Wikipédia
Bumba Meu Boi: Boi Raízes do Maranhão (orquestra); Boi Caprichoso do Vale Itapecuru (orquestra); Boi Brilho do Campo (zabumba).
Tambor de Crioula
Dança da Mangaba
Quadrilha Capoeira
Festejos: Festa de Reis (povoado Fazenda Nova), Festejo de São Sebastiao (11 a 20 de janeiro); Festejo de Bita do Barão (agosto, atrai muitas pessoas de fora), Festa do Divino, Festejos Juninos, Carnaval (começa uma semana antes)
Há dois coletivos culturais: Afrovermelho e Unidos da Vila
A cidade é um centro religioso, principalmente do Terecô, são mais de 265 terreiros em seu território e são muitos os festejos por eles organizados.
Expocodó: acontece em julho
São 23 comunidades certificadas: Bom Jesus, PA Boqueirão dos Vieiras, Cipoal dos Pretos, Eira dos Coqueiros, Lagoa do Leme, Mata Virgem, Matões dos Moreiras, Matuzinho, Montabarri, Mocorongo, Montecristo, Puraqué; Queimadas, Santa Joana, Santa Maria dos Moreira, Santa Rita dos Matões, Santo Antonio dos Pretos, São Benedito dos Colocados, São Benedito dos Trindade, Sete; Tambori, Todos os Santos, Três Irmãos.