Artesanato do Maranhão

Cidades

CAXIAS

Artesãos registrados
63
Distância da capital em Km
360 km
Região
Leste Maranhense – Caxias
Bioma
Cerrado
População
156.970 hab. (IBGE/2022)
IDH
Médio
Perfil do artesanato
As panelas e peças de cozinha em alumínio fundido são destaques na cidade. Boa parte dos paneleiros tem algum grau de parentesco. parente.
História

A região em que o município hoje se encontra foi habitada pelos povos Timbira, Gamela e Guanaré e reunia muitas aldeias. Durante a invasão francesa, no século XVII, a Coroa portuguesa promoveu bandeiras ao interior do Maranhão para o reconhecimento e ocupação das terras às margens do Rio Itapecuru. Após a expulsão franceses, os portugueses empreenderam guerra feroz contra os indígenas e os que escaparam da escravização se retiraram para os morros e florestas dos arredores, abandonando aldeias que deram origem ao povoado, que foi então chamado de Aldeias Altas, sendo ali edificada a Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Em 1735, foi criado o distrito de Caxias das Aldeias Altas, elevado a vila em 1811. A vila foi ativa na luta pró-independência, principalmente na batalha ocorrida no atual Morro do Alecrim. Nessa época já era opulenta, sede de grandes fazendas e de negociantes que dominavam o comércio do alto sertão e do Piauí. Em 1836, tornou-se cidade com o nome de Caxias. Em 1839, a cidade foi cercada pelos balaios e, após 45 dias de batalhas, foi tomada por eles, seguiram-se saques, assassinatos, destruição, queima dos documentos da Câmara e dos cartórios. Os revoltosos dominaram a cidade por seis meses, até a batalha final, em janeiro de 1840, que pôs fim à revolta em toda a província e foi comandada pelo Coronel Francisco de Oliveira. Foi a maior revolta social ocorrida no Maranhão, por isso o presidente da Província do Maranhão, encarregado de pacificar o norte do Brasil, recebeu o título o Barão de Caxias, mais tarde Duque. A cidade sofreu certa decadência econômica quando se estabeleceu a navegação a vapor no Rio Parnaíba. Em 1895, foi inaugurada a Estrada de Ferro de Caxias a Cajazeiras. Em 1920, foi inaugurada a Estrada de Ferro São Luís-Teresina, com estação na cidade. Uma característica interessante da cidade é sediar até os dias de hoje duas associações operárias, que historicamente lutaram pelos direitos dos trabalhadores: o Centro Artístico Operário Caxiense (criado em 1910), na Rua Coelho Neto, 1026; e a União Artística Operária Caxiense (criada em 1970), na Praça Dias Carneiro, 538. O território de Caxias, desde o século XIX, foi sendo desmembrado e deu origem a 31 cidades. FONTE: IBGE; Wikipédia; Prefeitura Municipal de Caxias.

Paisagem e atividades

O município é cercado pelo rio Itapecuru, que banha quase toda sua extensão; pelo Rio Parnaíba a nordeste e por vários afluentes como o Gurguéia, o Uruçuí Preto, o Poti, o Longá e o Balsas e riachos que cercam a cidade com diversos banhos naturais.

A vegetação é de transição entre a zona dos cocais, a pré-amazônica e o cerrado, há desde babaçuais densos, cerrados e matas ciliares até uma vegetação de matas secas chamada de "carrasco". Nas áreas baixas há presença de buriti, que também compões as matas ciliares. As principais espécies encontradas no município são: Pau-terra, Murici, Faveira de bolota, Pequi, Bacuri, o Angico, a Aroeira e o Pau d’arco.

O relevo apresenta áreas planas e também colinas e pequenos morros.

A cidade é próxima a Teresina (66 km) e guarda com ela relações comerciais. Na sede há campus da Uema e unidade do IFMA. O comércio é a principal atividade na sede de Caxias.

Na zona rural a agricultura (arroz, cana-de-açúcar, feijão, mandioca, melancia, banana, milho e soja) é a atividade principal. Também são atividades presentes a construção civil, a indústria de cerveja, o setor de transportes, atividades imobiliárias, pecuária, a pesca (tambaqui), a extração e beneficiamento de coco babaçu; a extração de piaçava, eucalipto, lenha e madeira em tora e a produção de carvão vegetal.

FONTE: IBGE; CPRM; IMESC

Cultura

Festejo de Reis: é uma das manifestações mais tradicionais de Caxias com os grupos de caretas ou de reisado, que utilizam indumentárias de palha e máscaras de couro (24 de dezembro a 6 de janeiro)

Queimação de Palhinha: 6 de janeiro

Festejo de São Sebastião: 17 a 20 de janeiro, levantamento do mastro

Procissão do Fogaréu: abril, encenação com 300 participantes

Festejo de Santo Antônio de Pádua: 1 a 13 de junho

Festejo de São Benedito: 17 a 26 de agosto

Festejo de São Raimundo: 22 a 31 de agosto

Festejo de Nossa Senhora de Nazaré: 31 agosto a 8 de setembro

Festejo de Nossa Senhora da Conceição: 29 de novembro a 8 de dezembro

Festa do Divino

Feira de Agrotecnologia Familiar (contempla artesanato)

Brincadeiras:

Reisado: Grupo Encanto da Terra

Bumba Meu Boi: Mimo da Fazenda, Encanto de Caxias

Tambor de Crioula: São Benedito (Quilombo Soledade)

Dança Portuguesa;

Quadrilha Junina  (Sai de Baixo);

Capoeira;

Maculelê;

Dança do Lili

Comunidades Quilombolas
São 7 comunidades certificadas: Cana Brava das Moças, Centro da Lagoa, Jenipapo, Lagoa dos Pretos, Lavra, Mimoso, Soledade
Bancos
Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco
Correios
Travessa Desembargador Morato, 487 - Centro (99) 3521 3727

Povoados 27

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